sábado, 9 de junho de 2012

O cuidado


A mulher que entrega, verdadeiramente, à escravidão, para ser dominada, guiada e comandada por “outrem” não é, nunca foi e jamais será uma mulher fraca. Muito pelo contrário, é uma pessoa forte, sabedora do que deseja para si e para aquele a quem se entregou.
                               Essa, já nasce escrava, com a submissão dentro de si, esperando, apenas, ser descoberta pelo “seu Dono” para ser lapidada, tal qual uma pedra bruta para ser transformada num lindo diamante para orgulho do seu Dono.
                               É uma grande responsabilidade, pois aquela que se entrega, entrega sua vida, seus desejos, suas aspirações, vontades, enfim, toda sua vida está nessa entrega. O Dono tem em suas mãos uma vida. Assim como um filho deve ser bem educado pelos seus pais, com uma escrava não pode e nem deve ser diferente. O Dono tem que imprimir seu caráter, seu jeito na alma da escrava, fazendo-a ser uma extensão dele onde quer que ela esteja. A escrava deve ser tão bem “formada” que, ao expirar, o cheiro do seu Dono deve ser exalado do seu corpo.
                               O cuidado que se deve ter na formação da escrava é o maior possível, para que não se estrague uma vida e nem a personalidade da pessoa humana com a qual estamos lidando. Mesmo transformando a personalidade da escrava na personalidade do Dono, não se deve esquecer que ela é um ser “individual”, mas que naquele momento depende muito daquele que se dispôs a guia-la.
                               A palavra de ordem é “cuidar”! Usar, sim, mas deve se ter o cuidado. É muito comum ver os donos chamarem suas escravas de “brinquedinhos”, pois então, que se cuide bem desses “brinquedinhos” para que sempre o tenha em perfeitas condições de uso. Delicadeza combina sim com mãos firmes e pulsos fortes. Formas carinhosas de dizer as coisas combinam, também, com ordens duras e austeras. Basta saber falar e terá uma escrava servil, obediente e dedicada a ponto de dar TUDO pelo dono, incondicionalmente.
                               Assim, cuido da minha “peça”. Do meu “objeto”, meu “brinquedo", pois a quero sempre comigo, dando a mim a satisfação e o orgulho que sempre me deu.
                               Pode confiar em seu Dono, minha {penélope}. Estarei sempre ao seu lado, usando e cuidado de você. Confie no seu Senhor! Dê suas mãos a ele e pode vir de olhos fechados que não te deixarei cair, mas, se por ventura, vier a cair, estarei sempre ao seu lado para levantar-te.
                               As torturas, os castigos, as ordens são todas para sua formação. E jamais se esqueça, faço tudo porque TE AMO e quero que seja a escrava mais perfeita, mais linda, desejável e, porque não, invejável.
                               Beijos,
                               Odisseu!

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